terça-feira, 26 de março de 2013

Como fotografar objetos que refletem improvisando equipamentos




20/12/2012 14h37 - Atualizado em 20/12/2012 15h35

Confira como fotografar objetos que refletem improvisando equipamentos


Adriano HamaguchiPara o TechTudo

Fotografar objetos que refletem exige conhecimento do fotógrafo sobre iluminação, equipamentos apropriados e uma dose de improviso. Confira nossas dicas para obter boas imagens de objetos metálicos e polidos.



Fotografia de talheres e prato sobre mesa (Foto: Robert Grant)

Mesmo na fotografia artística, você pode estudar o objeto com antecedência e observar como ele reage aos diferentes níveis de iluminação. Tenha em mente que imagens em ambiente externo sofrerão influências diretas das condições climáticas e iluminação.


Fotografia de monumento em praça pública à esquerda, e de balões metalizados à direita (Foto: Adriano Hamaguchi)


Na fotografia comercial, além de estudar o objeto, você deverá estar atento ao briefing da imagem, ou seja, onde e como ela será utilizada. Desta maneira, você terá uma melhor noção para a composição da cena e escolher o melhor fundo para ela. Isto porque as cores do ambiente influenciam nas cores do objeto fotografado, e caso haja divergência o resultado será artificial.

Em catálogos ou tabloides de ofertas, a imagem geralmente é recortada e aplicada em fundo branco. Caso a imagem final tenha muitas partes brancas, o objeto pode “desaparecer” quando aplicado no layout, causando um efeito indesejado.

Por outro lado, o fotógrafo pode ter a liberdade de produzir boas imagens utilizando seu conhecimento de composição, capturando belas imagens que podem ser utilizadas tanto em impressos publicitários, quanto em capas de revista onde há mais liberdade para criar.

Equipamento

Mesmo contando com equipamentos profissionais, a criatividade ajuda muito na hora de improvisar e encontrar a melhor solução para os desafios fotográficos do dia a dia.

O equipamento ideal é uma tenda. Dependendo do nível de reflexibilidade do objeto e da resolução da câmera, até simples marcas de dobras no tecido podem ser visualizados no reflexo. Para evitar este tipo de contratempo, deixe a tenda esticada um dia antes da sessão.

Você também pode improvisar uma tenda, utilizando uma caixa de papelão recortada com folhas de papel ou tecido nos orifícios laterais, no fundo, na parte superior e também revestindo seu interior. É um processo trabalhoso, mas que gera resultados profissionais.

O tripé é outro aliado neste tipo de fotografia. A estabilidade proporcionada pelo uso tripé permite captar mínimos detalhes com nitidez e perfeição. Caso você não disponha de um, procure apoiar a câmera em uma superfície plana.


Tenda com iluminação profissional à esquerda, e caixa luz feita com papelão e tecido à direita (Foto: Reprodução)

Para objetos minúsculos recomendamos a utilização de lentes macro. Caso você não trabalhe com uma DSLR, procure na sua câmera o modo Macro, simbolizado por uma pequena flor, que ajusta automaticamente os recursos da câmera para obter boas fotos. Detalhes de joias pequenas, por exemplo, podem ser capturados somente desta forma.


Anéis e caixa de luz profissional à esquerda, e anel com caixa de luz feita de pratos descartáveis à direita (Foto: Reprodução)

Iluminação

O preto é uma boa opção de cor para compor o reflexo no objeto. Para isto, o ambiente deve estar completamente escuro. Caso contrário, o ambiente (e tudo está a sua volta) será refletido no objeto.

O flash embutido deve estar desativado, pois ele é refletido no objeto. A utilização de outras fontes de luz, como abajures, gera contrastes intensos, quando iluminam diretamente. Uma saída é usar um softbox. Com ele é possível obter uma iluminação mais distribuída na cena, suavizando contrastes e evitando que a iluminação direta da lâmpada sobre o objeto gere pontos brancos “estourados”. Provavelmente este é um equipamento que você encontrará em todos os estúdios de fotografia.


Objeto iluminado por lâmpada comum à esquerda, por softbox no meio, e imagem de um softbox à direita (Foto: Reprodução)


Nível de reflexibilidade

Existem vários níveis de reflexibilidade, e o que os define é o material do revestimento. Objetos como bolas de bilhar refletem menos e os objetos cromados refletem mais. Quanto maior o nível da reflexibilidade, maior o desafio para obter uma boa fotografia.

Objetos com baixa reflexibilidade

Fotografar objetos com superfície polida, como bolas de bilhar, exige alguns cuidados extras. Observe no exemplo abaixo que o formato do ponto de luz é refletido no objeto. Por isso o uso do “guarda-chuva” deve ser evitado neste tipo de fotografia.

Com o softbox retangular, podemos suavizar e distribuir a luz de maneira mais uniforme, ao mesmo tempo que aumentamos a área da fonte de luz.


Bola de bilhar com o reflexo do flash da câmera à esquerda, da lâmpada de um abajur no meio, e de um softbox à direita (Foto: Reprodução/Photoflex)

Fotógrafos profissionais costumam usar uma mesa para still com o softbox e difusores para ampliar e distribuir ainda mais o ponto de luz.


Lâmina de papel utilizada como difusor à esquerda, e painel difusor à direita (Foto: Reprodução/Robert Grant e Photoflex)

Confira o resultado com a utilização do difusor posicionado entre o objeto e o softbox. Observe que o formato retangular, com sua devida distorção esférica, continua sendo refletido na bola de bilhar, mas suavemente.


Bola de bilhar iluminada pelo softbox com painel difusor à esquerda e imagem final produzida à direita (Foto: Reprodução/Photoflex)

Confira abaixo alguns testes feitos pelo fotógrafo Robert Grant mostrando fotografias feitas com diferentes configurações de câmera para uma mesma composição. Aqui, foram modificados apenas a posição do difusor e da iluminação.


Imagem do controle de seleção de cena à esquerda, chave seletora no modo foco manual no meio e display à direita (Foto: Robert Grant)



Bolas de bilhar sobre mesa, iluminadas por lâmpada em diferentes posições com lâmina difusora de papel (Foto: Robert Grant)

Fotografando objetos metálicos

O nível de reflexibilidade dos objetos metálicos é maior em comparação aos demais tipos de objetos. Sempre haverá duas composições que devemos planejar: a composição da cena e a composição da imagem refletida no objeto.

O reflexo do branco da tenda e do preto do ambiente escuro ajudam na composição. Porém, a imagem da câmera ou do próprio fotógrafo refletida no objeto são problemáticas. Uma das soluções é apagar todas a luzes do ambiente, iluminar o objeto apropriadamente e fotografar.



Imagem de pincéis sobre mesa iluminados por softbox à esquerda, e fotografia dos pincéis à direita (Foto: Alex Koloskov)

Outra solução é utilizar uma cartolina branca, preta ou da cor do ambiente, e fazer um pequeno orifício, por onde será possível captar a imagem.



À esquerda, câmera atrás de lâmina de papelão com orifício, perspectiva interna da cena no meio, e fotografia do objeto à direita (Foto: Scott Meyer)

Utilize difusores para diminuir a intensidade dos contrastes, valorizando as formas do objeto. Veja no comparativo abaixo, a diferença do resultado entre fotografias com e sem o difusor.



Talheres e prato sobre uma mesa fotografados sem a lâmina difusora à esquerda, e com a lâmina difusora no meio e à direita (Foto: Robert Grant)

Veja a configuração da câmera utilizada para fotografar os talheres e o prato acima.



Imagem do seletor de cena à esquerda, chave seletora do foco manual no meio, e display da câmera à direita (Foto: Robert Grant)

Agora é sua vez de fotografar e aprimorar suas técnicas para fotografar objetos que refletem. Assista ao vídeo que mostra o processo de confecção de uma caixa de luz a partir de materiais simples, como caixa de papelão, cola e tecido de camiseta branca.


Conheça o trabalho do fotógrafo Roberto Chacur, que colaborou com dicas e informações para a matéria.

Via Learnmyshot, Scott Meyer e Alex Koloscov

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Quando devo trocar de equipamento?


A pergunta mais comum nas primeiras aulas é justamente essa, quando aquela câmera já não serve mais para desempenhar o serviço ou ainda o momento certo para passá-la adiante sem perder tanto dinheiro.
Por Cleber Medeiros



Certa vez, Tio Expedito, um conhecido fotógrafo de aniversários infantis em Brasília, cansado do ar de superioridade dos fotógrafos de jornais durante os eventos (filho de socialite também é celebridade), resolveu trocar suas Nikon D100 (eram quase atuais na época) por Canons 5D e 1D acompanhadas pelas maravilhosas lentes brancas da marca. O notório ganho qualitativo custou na época o equivalente à reforma de sua casa e mais um carro. Pouco tempo depois, ele percebeu que para seu cliente não fazia a menor diferença o resultado obtido com as velhas Nikon ou com as então modernas Canon, que ele poderia ter atualizado seu equipamento e investido melhor o dinheiro excedente comprando melhores lentes e atualizando a câmera anualmente, mas ainda na categoria semiprofissional.

As grandes lojas que produzem photobooks já descobriram isso há muito tempo: geralmente seus estúdios estão munidos apenas das reflex de entrada das principais marcas, como as Rebel da Canon e D3100 da Nikon, todas apenas com as lentes básicas 18-55mm. O importante para o cliente nesses casos é o resultado plasticamente agradável.


Ao contrário dos fotógrafos de eventos, os fotógrafos publicitários precisam estar sempre atualizados, com o máximo de megapixels possível, e a primeira aquisição da maioria é uma ou mais lentes claras, f/2.8 ou mais claras, estas sim um grande investimento. É comum, ao fazerem a cotação de fotos de alguma campanha, as agências de publicidade exigirem uma resolução mínima e essa resolução aumentar a cada dia. O fotógrafo de eventos que está de olho no mercado publicitário deve optar pelos equipamentos top, sendo praticamente um pré-requisito para fotografar campanhas publicitárias.

Depreciação X custo de atualização


Todo equipamento ao sair da loja sofre uma depreciação de cerca de 10 a 15% em relação ao preço de mercado. As câmeras, além dessa depreciação, continuam desvalorizando 30% a cada ano, ou seja, uma câmera comprada por R$ 5 mil, após três anos de uso, valerá cerca de 1,5 a 2 mil caso esteja muito conservada. Considerando esses dados, podemos concluir que câmeras não devem ser consideradas um investimento, devendo ser utilizadas durante aproximadamente um ano e substituídas enquanto ainda estão em linha de produção ou logo que anunciem um novo modelo (esse é um dos principais fatores de estabilidade no preço das câmeras usadas, o fato de elas ainda estarem sendo fabricadas). Objetivas e flashes costumam ter apenas a desvalorização de 30% no primeiro ano e depois têm seus valores estabilizados (menos quando saem de linha). A frase “vão-se as câmeras, ficam as lentes” deveria ser a mais falada entre os profissionais da área que não desejam perder tanto dinheiro com a compra e venda de seus equipamentos de trabalho.






Comprar equipamentos no Brasil ou no exterior: vantagens e desvantagens

Com a lei de declaração alfandegária mais amistosa, muita gente está aproveitando para viajar e adquirir seus equipamentos fora, considerando que agora está permitido trazer uma câmera e um celular fora da cota de US$500, desde que comprovadamente tenha sido utilizada para fotografar durante a viagem (nada de trazer uma câmera novinha, com caixa, toda embalada – tudo isso é prenúncio de tributação. Faça muitas fotos “turísticas” antes de voltar).

Uma câmera comprada no exterior por US$ 1.500 (cerca de R$ 2.550) custa praticamente o dobro no Brasil. Essa mesma câmera após um ano de uso poderá ser facilmente vendida acima de R$ 3 mil, permitindo assim atualização a custo zero (até sobra algum dinheiro para cartões de memória), desde que a máquina nova seja comprada no exterior.

Empresas norte-americanas como as conhecidas BH (www.bhphotovideo.com), Adorama (www.adorama.com) e Electric Avenue (www.electricavenuez.com) são endereços cada vez mais frequentados pelos brasileiros, tanto in loco quanto na Internet, mas infelizmente nenhuma delas está enviando para o Brasil sem as taxas de importação inclusas ou por conta e risco do comprador. Caso o fotógrafo não vá aos EUA para fazer suas compras, se torna mais atraente comprar aqui mesmo no Brasil, nas boas lojas do ramo.

A nova-iorquina BH é a mais famosa delas (tendo inclusive opção de site e atendimento telefônico em português). Também em Nova York, a Adorama já teve atendimento em português e enviava para o Brasil até alguns anos atrás, mas infelizmente essa linha se tornou indisponível, sendo outra opção interessante apenas para os brasileiros em visita por aquelas bandas. A Electric Avenue fica em Miami, praticamente no quintal dos brasileiros, pois as passagens aéreas são mais baratas, o clima é agradável, além do espanhol ser a segunda língua mais falada. Eles atendem em português, espanhol e inglês, cobrem os preços das duas empresas supracitadas e, caso não disponham de algum produto solicitado (fora do catálogo/site), se comprometem a cotar e disponibilizar o produto (em caso de compra confirmada) em no máximo dois dias.

A grande desvantagem na compra diretamente do (ou no) exterior reside na burocracia e dificuldades em casos de trocas e cumprimento da garantia. A garantia para trocas é local e o equipamento terá de ser enviado ao lojista a um custo proibitivo. Em casos de defeitos de fabricação, a garantia é dada pelo fabricante dos produtos, que apesar de ser mundial, não raras vezes esbarra na má vontade e nas dificuldades que as assistências técnicas autorizadas locais impõem, exigindo nota fiscal brasileira. Apesar de ser muito raro que problemas aconteçam em menos de um ano de uso dos equipamentos, esse fator deve ser considerado na escolha de onde comprar.

De olho na estabilidade dos preços de lentes e acessórios, algumas empresas nacionais como a Angel Foto (www.angelfoto.com.br), Portal do Fotógrafo (www.portaldofotografo) e Foto Global (www.fotoglobal.com.br) disponibilizam equipamentos usados – principalmente acessórios – que inclusive podem ser parcelados no cartão de crédito e despachados pelos Correios. O usado aqui tem preço de novo lá fora, mas, estando em perfeitas condições de uso, pode ser vantajoso adquiri-los aqui, principalmente se o profissional tem pressa em recebê-los.


"Esta matéria foi originalmente publicada na revista Photos & Imagens #83"

O significado das siglas das suas objetivas

Achei este artigo muito legal, enviado por Hugo Guilherme no site "Fotografe um Ideia".






Assim como os avanços nos corpos das câmeras, as objetivas também passaram por grandes melhorias e ajustes finos, cada vez mais equipadas com tecnologias de ponta nas partes móveis eótica.

Além de todas as considerações que envolvem a escolha do range ideal para as suas necessidades, muitos benefícios podem vir agregados para aumentar a qualidade e facilidade para as suas capturas, bastando apenas que se tenha em mente as reais necessidades dessas tecnologias. Apesar de muito similares, cada fabricante nomeia e abrevia de uma forma. Segue abaixo uma lista com significados breves das siglas usadas pelos principais fabricantes.



AF - Motor autofoco convencional.
AF-S - Motor autofoco mais rápido e silencioso que o convencional.
AI - Controle da abertura pela câmera.
AI-S - Lentes avançadas, que transmitem mais de informações que as AI.
ASP - Lentes superiores com elementos de correção às aberrações esféricas.
CRC - Qualidade superior em focagens longas e curtas.
D - Transmitem informações sobre a distância do assunto.
DC - Controle de desfoque.
DX - Projetadas para corpos usando sensores com fator de corte (crop).
ED - Elementos superiores, com maiores ganhos em nitidez e cor. Linha profissional.
FX - Projetadas para corpos full-frame.
IF - Movimentação interna de foco, não altera-se o tamanho da lente ao focar.
G - Controle da abertura pela câmera e transmissão da distância.
M/A - Mudança de foco automático para manual ao girar o anel de foco.
PC - Controle de perspectiva, ideal para fotos de arquitetura (tilt-shift).
RF - Foco rápido e suave, apenas o grupo ótico traseiro se move para focar.
VR - Mecanismo de estabilização de imagem.





DO - Lentes com elementos de correção às aberrações esféricas.
EF - Projetadas para corpos com sensor full-frame.
EF-S - Projetadas para corpos usando sensores com fator de corte (crop).
FD - Objetivas totalmente manuais.
IS - Mecanismo de estabilização de imagem.
L - Elementos superiores, com maiores ganhos em nitidez e cor. Linha profissional.
TS-E - Controle de perspectiva, ideal para fotos de arquitetura (tilt-shift).
UD - Lentes superiores com elementos de correção às aberrações esféricas.
USM - Motor autofoco mais rápido e silencioso que o convencional.





ASP - Lentes com menos elementos óticos, aumentando a performance e nitidez.
APO - Lentes superiores com elementos de baixa dispersão, reduzindo as aberrações cromáticas e esféricas.
DC - Projetadas para corpos usando sensores com fator de corte (crop).
DG - Projetadas para corpos digitais, mas podem ser utilizadas nas analógicas.
DF - Movimentação interna de foco, não se altera o tamanho da lente ao focar.
DL - Linha de luxo, acabamentos superiores.
EX - Elementos superiores, com maiores ganhos em nitidez e cor. Linha profissional.
FS - Sistema de foco flutuante, move vários grupos para estabelecer o foco.
HSM - Motor autofoco mais rápido e silencioso que o convencional.
IF/RF - Foco rápido e suave, apenas o grupo ótico traseiro se move para focar.
OS - Mecanismo de estabilização de imagem.
UC - As versões mais compactas da linha de fabricação.





AF - Motor autofoco convencional.
ASL - Lentes com menos elementos óticos, aumentando a performance e nitidez.
A/M - Com seletor de foco manual e automático.
BIM - Motor autofoco mais rápido e silencioso que o convencional.
DI - Projetadas para corpos com sensor full-frame.
DI-II - Projetadas para corpos usando sensores com fator de corte (crop).
IF - Movimentação interna de foco, não altera-se o tamanho da lente ao focar.
LD - Lentes superiores com elementos de baixa dispersão, reduzindo as aberrações cromáticas e esféricas.
SP - Elementos superiores, com maiores ganhos em nitidez e cor. Linha profissional.
VC - Mecanismo de estabilização de imagem.
XR - Projetada com elementos de baixa refração, deixando-a mais leve e com melhor peformance.
ZL - Trava da lente.

Foto do topo:
BurgTender
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Artigo de:

Hugo Guilherme | @hugoguilherme
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